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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Padilha defende parceria do SUS com setor privado

Saúde

Ministro diz que País precisa contratar mais médicos do exterior

Terezinha Moreira

Especial para o Jornal de Brasília

"O SUS não foi criado para ser 100% estatal. Desde que surgiu compreendia a participação do setor privado nos hospitais em que atua. Sou a favor desta parceria, desde que haja controle governamental sobre o sistema".

A afirmação é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, feita na sexta-feira a médicos, empresários, políticos e executivos, durante sua palestra no Conexão Empresarial, em Nova Lima (MG).

O ministro defendeu que a saúde pública e a suplementar andem cada vez mais juntas para que uma supra a ociosidade da outra e ambas contribuam para melhorar o atendimento nos hospitais e prontos-socorros de todo o Brasil.

DESAFIOS

Alexandre Padilha salientou que há três grandes desafios na saúde brasileira: gestão, financiamento e recursos humanos, e que este último é o mais grave e difícil de ser vencido. "A gestão não é tão complicada de ser resolvida. E possível conseguir financiamento e pagá-lo em curto prazo, mas é impossível se formar um bom médico em um prazo menor que oito anos", disse.

Segundo ele, estão faltando médicos no Brasil e o País precisa quebrar um tabu, que é o da importação destes profissionais. "Somente 1,7% dos médicos que desempenham a função no Brasil são estrangeiros, enquanto no Reino Unido este número chega a 37%", comparou.

Apesar de no Brasil o número de médicos por habitantes estar acima do recomentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1 médico para cada mil pessoas, Padilha disse que o País, que tem 1,8 médico para cada mil habitantes, vive um dilema: a concentração destes profissionais nos grandes centros urbanos. Enquanto em Brasília a proporção é de 4 médicos para mil habitantes, no Maranhão há menos de um profissional por mil pessoas.

Saiba mais

O Conexão Empresarial é realizado uma vez por mês no Espaço V, em Nova Lima, pela VB Comunicação e Editora. 0 diretor da empresa, Gustavo César de Oliveira, disse que o evento tornou-se um fórum de debates sobre assuntos relevantes para todo o Brasil ao discutir temas de amplo interesse nacional.

Fonte: Jornal de Brasília