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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

UE lança novo Corpo Médico Europeu para resposta rápida a emergências

PORTUGAL

Na origem da criação deste Corpo esteve o surto de vírus ébola, que revelou a dificuldade em mobilizar de forma rápida pessoal médico

A União Europeia lançou hoje em Bruxelas o Corpo Médico Europeu, que visa mobilizar de forma mais rápida equipas médicas e de saúde pública especializadas e equipamento para enfrentar situações de emergência, dentro e fora da UE.

"O Corpo Médico Europeu tem por objetivo dotar a UE de uma capacidade de reação muito mais rápida e eficaz face às crises sanitárias que possam surgir. Temos de retirar ensinamentos da luta contra o ébola. Uma das principais dificuldades foi a mobilização de equipas médicas", observou hoje o comissário europeu da Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, na inauguração de um evento de alto nível em Bruxelas.

Segundo o executivo comunitário, através do Corpo Médico Europeu, os Estados-Membros da UE e outros países europeus que participam no sistema podem disponibilizar equipas e meios médicos para uma mobilização rápida antes do aparecimento de situações de emergência graves, garantindo assim uma resposta mais rápida e mais previsível.

O Corpo Médico poderá incluir equipas médicas de emergência, peritos em saúde pública e em coordenação médica, laboratórios de biossegurança móveis, aviões de evacuação médica e equipas de apoio logístico.

"Agradeço a todos os Estados-Membros que já deram o seu contributo até à data e incentivo outros a juntar-se-lhes para que a resposta da UE consiga satisfazer as necessidades crescentes e permita um melhor planeamento e preparação das suas intervenções antes de qualquer catástrofe", declarou Stylianides.

Até ao momento, nove Estados-membros já afetaram equipas e equipamento à reserva comum voluntária: Bélgica, República Checa, Finlândia, França, Luxemburgo, Alemanha, Espanha, Suécia e Holanda.

Na origem da criação deste Corpo esteve o surto de vírus ébola, que revelou a dificuldade em mobilizar de forma rápida pessoal médico, "bem como em fazer face aos desafios em matéria de logística e de gestão, que não pararam de aumentar em sua consequência", nota a Comissão Europeia.

Esta situação levou a Alemanha e a França, em finais de 2014, a proporem a iniciativa «Capacetes brancos», que lançou as bases do Corpo Médico Europeu, que passa agora a fazer parte da nova Capacidade Europeia de Resposta de Emergência.

O Corpo Médico Europeu constituirá igualmente o contributo da Europa para a constituição de Recursos Humanos para a Ação Sanitária de Emergência a Nível Mundial, sob a égide da Organização Mundial de Saúde.

Fonte: DN