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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Elias se irrita com Corinthians e crê em erro médico; Grava admite fissura

A demora do departamento médico do Corinthians em diagnosticar a fissura na fíbula da perna esquerda deixou o volante Elias bastante irritado. A ponto de, para pessoas próximas, acreditar que houve erro no diagnóstico inicial e que isso fará com que ele perca alguns dos jogos mais importantes do primeiro semestre.

Em entrevista ao UOL Esporte, o consultor médico corintiano Joaquim Grava admitiu que um exame de raio-x teria identificado o problema depois de Corinthians x Audax, ainda no dia 3 de fevereiro. Grava acredita que Elias já tinha a fissura na fíbula da perna esquerda. Mas afirma que ele tinha uma erisipela, espécie de inflamação na pele.

"Ele poderia ter tido (a fissura), deve ter tido, mas e daí? O mais importante era tratar a erisipela", justifica Grava ao UOL. "Se for fazer raio-x em todo mundo que tomou pancada, precisa ir todo mundo de ônibus para o hospital", complementou.

O ponto que deixou Elias irritado foi o intervalo de tempo entre os dois episódios. A pancada ocorreu no dia 3 de fevereiro e apenas no dia 22 se resolveu realizar o exame que constatou o problema. Até atuar no Chile, o volante acreditava não ter nenhuma lesão importante e confiava na versão do departamento médico corintiano.

Às pessoas próximas, o volante agora argumentou que já teria se recuperado do problema e estaria disponível para os próximos três jogos pela Copa Libertadores (Santa Fé-COL no dia 2/3 e Cerro Porteño-PAR nos dias 9/3 e 16/3) e as duas partidas da seleção brasileira no fim de março (contra Uruguai e Paraguai), pelas Eliminatórias. As últimas três semanas foram quase perdidas, já que Elias só atuou no Chile, diante do Cobresal, por 80 minutos.

"Vocês gostam de criar polêmica no Corinthians, isso é uma coisa normal. O departamento médico errou em quê? Erro médico é quando alguém perde a perna, quando alguém morre. Isso é coisa normal que acontece no consultório", contemporizou Grava.

De acordo com o consultor médico, a imobilização na perna esquerda de Elias será feita por no máximo 15 dias e permitirá seu regresso às atividades de campo. Por meio de comunicado, o Corinthians havia declarado que a imobilização seria de três a quatro semanas.

Fonte: UOL