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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Entidade se opõe ao programa Mais Médicos

Contrário à aprovação do programa Mais Médicos, o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto D`Ávila, afirmou ontem que médicos vão fazer campanha nos consultórios e hospitais contra a proposta do governo.

Segundo D`Ávila, os médicos vão entregar folhetos e orientar pacientes contra uma medida que atende a ``interesses que serão consolidados em 2014`` --numa referência à possibilidade de o programa beneficiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O Mais Médicos pretende fixar médicos, brasileiros ou estrangeiros, na rede pública de saúde de municípios do interior e periferias das grandes cidades.

Também propõe a ampliação do curso de medicina em dois anos --proposta já flexibilizada pelo próprio governo frente a uma avalanche críticas.

`ENGODO`

O presidente do conselho disse que o programa é uma ``farsa`` e um ``engodo`` porque os reais problemas da saúde pública brasileira não envolvem a falta de médicos.

``Falta infraestrutura, falta carreira de Estado, falta respeito à população e a todos os profissionais de saúde``, afirmou.

D`Ávila afastou, por enquanto, a possibilidade de paralisação dos médicos contra a aprovação da MP. Mas disse que a ideia não está ``descartada`` se a categoria não for tratada com ``respeito`` pelo governo.

Fonte: Folha de S.Paulo / GABRIELA GUERREIRO