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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aos 65 anos, moçambicana vai atuar no CE

Entre os 358 médicos estrangeiros selecionados na primeira leva do Mais Médicos está Maria da Conceição Pereira, 65, moçambicana

Aposentada em Portugal, ela vai atuar em Itapipoca (CE), cidade de 116 mil habitantes, a cerca de 130 km de Fortaleza. O trabalho em Itapipoca não será a primeira empreitada de Maria da Conceição no exterior. Ela já teve passagens por Timor Leste e Indonésia.

A moçambicana, que tem uma especialização equivalente à saúde da família, se diz otimista quanto à receptividade no Brasil e não acredita que terá dificuldade em entender os pacientes. ``No interior, as pessoas são mais afetivas e eu apanho sotaque depressa.``

Sobre a polêmica em torno do Mais Médicos, Maria da Conceição lembra que os brasileiros tiveram prioridade no processo. ``Não tirei o lugar de ninguém, portanto não me pesa nada na consciência.``

Com uma aposentadoria de cerca de € 2.000 (R$ 6.214), a moçambicana vai ganhar no Brasil uma bolsa líquida de R$ 10 mil, uma ajuda para instalação, um auxílio-moradia e alimentação.

Ela acha que o valor será suficiente, apesar de ter notícias de que ``o custo de vida no Brasil aumentou muito``. Se a experiência for bem sucedida, é possível, na opinião dela, que mais candidatos se inscrevam no programa. ``Tenho colegas que me pediram para informar como vai ser o projeto.``

Os médicos estrangeiros começarão a atuar no país em setembro e passarão por um treinamento de três semanas.

Fonte: Folha de S.Paulo / FLÁVIA FOREQUE E JOHANNA NUBLAT