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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Falta de material atrasa radiografias em AMAs da capital paulista

A falta de material para fazer radiografias suspendeu os exames de raios-X nas AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) da capital paulista.

O problema foi identificado pela reportagem em pelo menos 18 das mais de 200 AMAs, uma das portas de entrada do atendimento na rede municipal de saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde confirma a falta do material, mas não o número de unidades afetadas. Segundo a pasta, "questões jurídicas" atrasaram a conclusão da licitação para a compra de reveladores, prevista para o início deste mês, e a situação nas AMAs deverá ser normalizada na próxima semana.

Em alguns casos, como o das AMAs Lauzane Paulista e Perus (ambas na zona norte), o exame não é realizado há cerca de um mês. Segundo a secretaria, há estoque de filmes e fixadores, mas a falta de reveladores impede a realização das radiografias.

A pasta informou ainda que as AMAs são orientadas a encaminhar os pacientes que necessitem do exame a hospitais municipais.

Ontem, os pacientes da AMA Elísio Teixeira Leite, no Jaraguá (zona norte), com pedido médico de radiografia tinham que caminhar 300 metros até o Hospital Geral de Taipas para fazer o exame. Depois, voltavam à AMA para finalizar o atendimento.

A demora para uma consulta, potencializada pelas idas e vindas de pacientes, chegava a três horas.

"Não é certo ter de andar com a criança com febre no colo, debaixo do sol quente", afirmou a auxiliar de limpeza Ivonete da Silva, 28, depois de sair da AMA Elísio Teixeira Leite e caminhar até o hospital de Taipas para conseguir um exame para o filho Pablo Henrique, 1.

Ela diz que chegou ao local às 10h30 de ontem, com a criança com o "peito cheio" e tosse. Quase três horas depois, após passar em consulta com o médico e ter a radiografia indicada para o garoto, ela chegou ao hospital. "Dar essa volta é muito ruim, e atrasa o atendimento."

Diversos pacientes fizeram o mesmo caminho ontem. A balconista Alice Pereira, 36, buscava uma radiografia do próprio tórax após ter sentido falta de ar. "Isso é um abuso. Eu ainda tenho de voltar para o serviço", disse a balconista.

MERCADO

Uma película de filme para fazer exames de raios-X, conhecidos como "chapa", custa até R$ 3, segundo Abelardo Raimundo de Souza, diretor do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia. Esse preço se refere ao exemplar grande --para coluna vertebral ou perna de adulto.

Película menor, usada para crianças ou regiões menores do corpo, custa cerca de R$ 1, segundo Souza. "Não falta material no mercado, há várias empresas", disse.

Fonte: Folha Online/Fernanda Barbosa e Fabiana Cambricoli (Agora)