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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Polícia prende quatro dentistas falsos que atuavam em Anápolis, Goiás

Um deles usava o registro profissional de um dentista morto há dez anos.
Segundo a polícia, eles faziam até cirurgias, colocando os pacientes em risco.


A Polícia Civil prendeu quatro falsos dentistas que atuavam em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a polícia, eles faziam até cirurgia sem nunca ter estudado odontologia. A polícia encontrou os infratores depois de denúncias feitas pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO).

Com eles, a polícia apreendeu certificados falsos, instrumentos odontológicos, próteses e até anestesias. A polícia informou também que um deles usava o registro de outro dentista, que faleceu há dez anos e tinha o mesmo nome e sobrenome do infrator.

O consultório dele fica na região Sul de Anápolis e foi fechado pela polícia. Outro consultório funcionava na região central da cidade, de maneira improvisada, em uma casa. De acordo com o Conselho Regional de Odontologia, os falsos profissionais colocavam os pacientes em risco.

“Eles ficavam expostos à contaminação, a doenças, principalmente porque estes locais costumam ser insalubres. Esses falsos profissionais não têm o conhecimento adequado para a esterilização de materiais”, explica a coordenadora de fiscalização do CRO Fabiane Gioia.

Apesar dos riscos oferecidos pelos infratores, nenhum deles ficou preso. “Foi lavrado contra eles um Termo Circunstanciado de Ocorrência e eles prestaram o compromisso de comparecer ao Poder Judiciário, onde provavelmente serão estipuladas uma multa e uma pena pecuniária, que é uma prestação de serviços à comunidade”, afirma o delegado Manoel Vanderic.

Fonte: Globo.com