Minha foto
Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Família de jovem quer R$ 700 mil após morte por alimento em sonda

Advogada afirma que vai protocolar ação até sexta-feira em Indaiatuba, SP.
Ana Lúcia morreu em abril e laudo do IML apontou erro em seu tratamento.


A advogada contratada pela família de Ana Lúcia Couto dos Santos, Tricya Arthuzo, afirmou nesta segunda-feira (11) que pedirá indenização de R$ 700 mil pela morte da jovem no Hospital Augusto de Oliveira Camargo, em Indaiatuba (SP). Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela recebeu alimento pelo cateter que deveria ser usado para medicação.

Para chegar ao valor da compensação financeira, a advogada explica que considerou os danos morais e materiais provocados pela morte da jovem. Além disso, informa que a indenização será protocolada até sexta-feira (15), no Fórum da cidade.

A jovem foi internada em 6 de abril ao apresentar um quadro de pneumonia, mas morreu após oito dias internada. Ana Lúcia havia sofrido três acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e conseguia se movimentar somente com apoio nas pernas e braços. O laudo da polícia científica apontou que a morte foi provocada por "embolia gordurosa pulmonar, em virtude de solução estranha em via venosa".

"Combinei com a família que vamos aguardar até o fim da semana para ter acesso ao documento conclusivo da sindicância aberta pelo hospital. Não podemos esperar eternamente", ressalta a advogada. Ela disse que o pedido foi protocolado no hospital há dez dias e que independentemente do resultado da sindicância o valor será mantido.

Outro lado
A assessoria do Hospital Augusto de Oliveira Camargo informou que irá se manifestar sobre a indenização quando houver uma notificação judicial.

Além disso, a assessoria alega que não enviou a conclusão da sindicância para a família de Ana Lúcia, pois anexou o documento feito pelo IML ao processo administrativo e encaminhou cópias para avaliação do Conselho de Ética do Hospital e ao Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), mas não houve retorno.

Até a publicação desta reportagem, o G1 não conseguiu contato com representantes do Coren-SP para comentar o assunto. O diretor administrativo do hospital, Marco Antônio Barroca, informou à EPTV no dia 22 de maio que a sindicância interna do hospital ouviu nove funcionárias, entre enfermeiras e auxiliares de enfermagem, entre elas a profissional apontada pela família como responsável pelo erro.

Fonte: Globo.com