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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Atendimento com psicólogo via internet ganha novas normas

A nova resolução diz que o psicólogo deve buscar programas atualizados de segurança, entre outras medidas.

O atendimento psicológico via internet, que ocorre por e-mail, MSN ou Skype, poderá ter mais sessões e ganhará maior rigor em seus mecanismos de segurança.

Deve ser publicada nesta segunda-feira (25) pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) uma nova resolução para disciplinar esse atendimento à distância. Mas as medidas só passarão a valer no final de dezembro.

Regulamentada no Brasil em 2005, a orientação psicológica na web atende problemas pontuais do paciente, como dificuldades de adaptação em uma nova cidade, problemas escolares do filho ou questões afetivas.Para prestar o serviço, o psicólogo deve ter seu site credenciado pelo conselho.

Atualmente, a orientação na internet se limita a dez atendimentos. Com a nova resolução, poderá ter 20 sessões. O aumento das consultas virtuais era uma das principais demandas tanto de psicólogos quanto dos próprios pacientes, segundo Aluizio Lopes de Brito, coordenador da comissão de credenciamento de sites do CFP.

Continua proibido, na nova resolução, o uso da internet para a psicoterapia -mais prolongada, sem limite de consultas. A exceção é para fins de pesquisa.

O atendimento via internet ainda gera críticas entre alguns profissionais. Além de perder o contato pessoal com o paciente no consultório, o serviço virtual perderia em termos de profundidade.

Mas o maior temor dos críticos é quanto ao sigilo da conversa na web. Segundo Brito, os últimos sete anos da prática mostraram que o atendimento on-line é seguro. ``Temos bons programas que impedem que a conversa vaze``, diz Brito.

Para Eduardo Neger, presidente da Abranet (Associação Brasileira de Internet), o risco de vazamento de informações tende a ser maior do lado do paciente.

Sem um bom antivírus, pode ocorrer que o cliente tenha em seu computador um programa espião, capaz de gravar tudo o que é digitado.

Outra fragilidade é quanto à rede escolhida. O ideal, segundo Neger, é o paciente fazer o atendimento em sua casa, em computador pessoal, com rede própria ou 3G.

A nova resolução diz que o psicólogo deve buscar programas atualizados de segurança, entre outras medidas.

Em 2005, havia cerca de 30 sites para orientação psicológica na web. Atualmente são 204 credenciados pelo conselho (40, porém, estão com a licença expirada).

A psicoterapeuta Rosana Laiza, de São Paulo, presta o serviço via internet desde 2005. A demanda surgiu por sugestão dos próprios pacientes de consultórios.

Ela aprova a expansão do número de sessões. ``É importante, porque há pessoas que necessitam de mais consultas. Dez é pouco.``

Fonte: Folha de S.Paulo