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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Greve de médicos-legistas deixa corpos no chão no IML de Alagoas

Justiça decretou a ilegalidade do movimento, mas sindicato recorreu

Corpos a céu aberto, caminhão alugado para acomodar cadáveres e vítimas de mortes violentas enterradas sem necropsia. Essas são algumas das consequências da greve de médicos-legistas no IML (Instituto Médico Legal) de Maceió, que já dura oito dias.

Segundo o diretor-geral do órgão, Luiz Mansur, os profissionais dizem que não há condições de trabalho no prédio. A falta d´água é frequente, moscas se acumulam no local e urubus sobrevoam o imóvel.

O governo alugou um caminhão de um frigorífico para armazenar os corpos, mas não chegou a usá-lo. Segundo um legista que não quis se identificar, o caminhão chegou sem serviço de refrigeração.

Mansur disse que o veículo não foi necessário porque os corpos começaram a ser liberados no domingo, sem perícia, por determinação da Secretaria da Defesa Social.

No sábado, a Justiça decretou a ilegalidade da greve, mas o Sindicato dos Médicos recorreu. O presidente da entidade, Welington Galvão, diz que o governo não apresentou outro local para fazer as perícias. O governo afirma que ainda busca uma solução.

Em Maceió, estão parados também os odontolegistas e os peritos criminais.

Fonte: Folha de S.Paulo / RICARDO RODRIGUES