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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Erros médicos são 3ª maior causa de morte nos EUA, estima estudo

Mortes por erro humanos não são contabilizadas nas estatísticas oficiais.
Mais de 250 mil óbitos por ano são atribuídos a erros, segundo pesquisa.


Erros médicos são apontados como a terceira maior causa de morte nos Estados Unidos num estudo publicado nesta terça-feira (3) no periódico “British Medical Journal”.

Esses óbitos decorrentes de fatores humanos não são contabilizados nas estatísticas oficiais nacionais. Ao analisar os dados de mortalidade no país por oito anos, pesquisadores da Johns Hopkins University School of Medicine constataram que mais de 250 mil mortes por ano são atribuídas a erros.

O número superou os 150 mil óbitos por problemas respiratórios, considerado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, como a terceira maior causa de mortalidade. De acordo com a equipe da Johns Hopkins, o método utilizado pelo CDC para a coleta da estatística de saúde nacional falha não contabilizar erros médicos das certidões de óbito.

"Os índices de mortes diretamente atribuídas aos erros médicos não são considerados por nenhum método padronizado nas estatísticas nacionais ", diz Martin Makary, pesquisador do Johns Hopkins Hospital.

De acordo com o estudo, em 1949, os Estados Unidos adotou um método que usa a Classificação Internacional de Doenças (CID) para atribuir a causa da morte. Assim, mortes não associadas ao CID, como fatores humanos, não são computadas.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que a maioria dos erros médicos não são devido a médicos ruins e que o estudo não tem a intenção de punir ou de mover uma ação legal contra eles. Segundo eles, a maioria dos erros é derivado de problemas sistêmicos, incluindo tratamentos mal coordenados, sistemas de seguro fragmentados, além de variações injustificadas nos padrões de prática médica, sem a devida prestação de contas.

Fonte: Globo.com