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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 15 de março de 2016

Ex-jogador da França completa 34 anos em coma

Em 17 de março de 1982, uma simples cirurgia no joelho acabou virando um pesadelo para Jean Pierre Adams. Nascido em 10 de março de 1948 em Dakar (Senegal), o ex-jogador da seleção francesa entrou em coma e, desde então, jamais voltou a acordar.
Adams deu entrada no hospital Edouard Herriot, em Lyon, para fazer uma operação de rotina após um rompimento no ligamento do joelho, algo comum para um jogador de futebol profissional. Antes de ser operado, o senegalês de então 34 anos havia dito para a mulher. "Não se esqueça de me trazer as muletas". Estas teriam sido as suas últimas palavras, segundo o jornal espanhol Marca.

No dia de sua cirurgia, o anestesista responsável pelo hospital estava sobrecarregado e, além do jogador, teria de atender mais oito pacientes. E Adams acabou pagando pela negligência do hospital naquele dia. Em um procedimento apressado e desnecessário, foi mal entubado, ficando sem oxigênio no cérebro. Sofreu um infarto após o erro e acabou entrando em coma. Anos depois, durante seu julgamento, o rapaz reconheceu suas limitações. "Não estava capacitado para a tarefa que me deram", disse ao tribunal.

Na próxima quinta-feira, o fatídico episódio completa 34 anos. Adams passou metade de sua vida prostrado na cama de sua casa em Nimes em estado vegetativo.

Jean Pierre Adams formou com Marius Tresor a famosa dupla de centrais apelidada de "guarda negra" da seleção francesa. Jogou pelo Nimes, Nice e depois jogou também pelo PSG. À época de seu acidente, o senegalês atuava pelo amador Chalon.

Fonte: UOL