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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Universidade dos EUA pagará US$ 190 milhões a vítimas de ginecologista

O valor que a Johns Hopkins vai desembolsar para pagar as indenizações deverá ser distribuído entre mais de 8.000 pacientes

A Universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA), deverá pagar US$ 190 milhões a vítimas que entraram com um processo judicial contra um médico que gravava secretamente vídeos dos genitais de suas pacientes.

O ginecologista Nikita Levy, que trabalhou no hospital da universidade por 25 anos, suicidou-se aos 53, em fevereiro do ano passado, dez dias após ter admitido culpa e ter sido demitido.

Antes de morrer, ele chegou a entregar à polícia microcâmeras e aparatos de filmagem que usava. Uma busca na casa do médico encontrou mais de 1.200 vídeos e centenas de fotografias que ele havia produzido ao longo de mais de duas décadas.

O valor que a Johns Hopkins vai desembolsar para pagar as indenizações deverá ser distribuído entre mais de 8.000 pacientes que podem ter tido seus genitais filmados. Não é possível identificar quem exatamente foram as vítimas porque as imagens não mostram rostos.

As mulheres a serem indenizadas são aquelas que procuraram escritórios de advocacia depois de saberem da notícia da demissão de Levy. Ao todo, o médico chegou a atender 12.600 pacientes.

Segundo Jonathan Schochor, advogado encarregado da maioria dos casos, algumas mulheres relatam ter sofrido assédio sexual por parte do ginecologista, que as chamava regularmente ao consultório para exames pélvicos desnecessários.

Fonte: Folha de S.Paulo, com agências de notícias