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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A relação do médico com o paciente

Estabelecer uma boa relação com o paciente não é apenas uma questão de bom senso do médico e boa vontade do paciente

São bem conhecidas as queixas de pacientes sobre os médicos. Mas, curiosamente, queixas de médicos sobre pacientes parecem raras ou inexistentes.

O médico Maurício de Assis Tostes, professor da disciplina de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da UERJ, entrevistou 47 médicos de diferentes especialidades sobre a relação com o paciente e suas dificuldades.

As entrevistas e conclusões integram o livro ``(Des)encontro do médico com o paciente``, lançado pela Editora Rubio (www.rubio.com.br).

Estabelecer uma boa relação com o paciente não é apenas uma questão de bom senso do médico e boa vontade do paciente, assinala Tostes em seu comentário.

Há desencontros que provocam o esgaçamento nessa relação --desde a forma da comunicação de notícias desagradáveis ao controle clínico de um paciente difícil.

E parte dos entrevistados, quando indagados sobre o paciente considerado difícil, lembraram a necessidade de ser também analisada a contribuição do médico para a tal ``relação difícil``.

Os médicos entrevistados reconhecem a importância e a necessidade de debater os atuais conflitos da relação do médico com o paciente nos congressos médicos.

A relação médico-paciente tem, em cada encontro dos dois, um desafio permanente. Por isso, Tostes afirma que o estudo dessa importante área da medicina deve ser resgatado de forma renovada nos cursos médicos.

Fonte: JULIO ABRAMCZYK - Folha de S.Paulo