Pesquisa do instituto Data Popular mostra que maioria não se previne, o que seria melhor forma de evitar infartos e AVCs
Seis de cada dez brasileiros só vai ao médico quando já está doente, aponta pesquisa do instituto Data Popular, segundo a qual percentuais semelhantes ou ainda maiores não adota medidas para evitar a obesidade, um dos maiores fatores de risco para doenças mortais como infarto, diabetes, hipertensão e AVC (acidente vascular cerebral).
Isso ocorre, de acordo com o instituto, apesar de um aumento médio de 50% nos gastos com a saúde nos últimos 11 anos, com predominância da região Sudeste, que concentra mais da metade.
Por faixas de renda, a classe média, somada, gasta anualmente cerca de R$ 72 bilhões, contra R$ 70 bilhões da classe alta e R$ 23 bilhões da classe baixa.
O presidente do data Popular, Renato Meirelles, aponta uma contradição entre o discurso e a prática. “Três quartos afirmam se preocupar diariamente com a forma, mas não é é assim que funciona”, disse à TV Globo.
As mulheres são mais preocupadas. Os números apontam que 77% delas, nas classes média e baixa, consideram importante manter a forma física.
Sobrepeso nacional
Os dados do data Popular coincidem com os do Ministério da Saúde que, no ano passado, constatou que 51% dos brasileiros estão acima do peso e que 26% bebem refrigerante em média cinco vezes por semana, entre outros dados.
GORDURA SEDENTÁRIA
57% DOCES E FRITURAS são tipos de comida de que mais da metade das pessoas não abre mão
81% EXERCÍCIOS físicos regulares não são feitos por mais de quatro em cada cinco brasileiros. (Destak/Abramge)
Fonte: SaúdeWeb
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- MARCOS COLTRI
- Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.