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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Somente 10% dos que precisam de cuidados paliativos recebem tratamento

A conclusão consta do ``Atlas Global de Cuidados Paliativos no Final da Vida``

A Organização Mundial da Saúde, OMS, e a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos, Amcp, afirmaram que mais de 20 milhões de pessoas precisam desse tipo de tratamento todos os anos, no mundo inteiro.

A conclusão consta do ``Atlas Global de Cuidados Paliativos no Final da Vida`` preparado, pela primeira vez, pelas duas organizações.

Cuidados paliativos

De Genebra, a médica e coordenadora da Rede de Informação em Saúde em Português da OMS, Regina Ungerer, explicou à Rádio ONU o que são cuidados paliativos.

``São cuidados necessários para ajudar um paciente, uma pessoa, que tenha uma enfermidade grave ou uma enfermidade terminal a se sentir melhor. Ou seja, são cuidados prestados não só físicos, como também emocionalmente, as vezes espiritualmente e até socialmente à uma pessoa que tenha uma doença grave ou está no final de sua vida, para que essa pessoa sinta-se melhor com ela mesma e possa ter uma melhor qualidade de vida.``

O relatório afirmou ainda que somente 10% dos que precisam dos cuidados paliativos no mundo recebem o tratamento. Segundo a OMS, aproximadamente um terço dos pacientes sofre de câncer. O restante tem doenças consideradas progressivas que afetam o coração, os pulmões, o cérebro, o fígado e os rins.

Doenças crônicas

Ainda na lista estão doenças crônicas, incluindo HIV e tuberculose resistente a medicamentos.

A OMS calcula que as crianças representam 6% dos que precisam de cuidados paliativos. O relatório alerta que o número total de pessoas que necessitam do tratamento pode subir para 40 milhões se forem incluídos os pacientes nos estágios iniciais de suas doenças.

Em 2011, o documento afirma que 3 milhões de pessoas receberam cuidados paliativos, a grande maioria já em estado terminal.

Essencial

O Atlas mostra ainda que a maior parte dos pacientes que precisam do tratamento sofre de doenças crônicas como câncer, do coração ou dos pulmões ou ainda de derrame.

A OMS e a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos pedem que os países incluam o tratamento como um componente essencial dos novos sistemas de saúde em direção a cobertura universal dos pacientes.

O assunto vai ser debatido na próxima Assembleia Mundial da Saúde, em maio. A importância do cuidado paliativo tem sido enfatizado pelo Plano de Ação Global da OMS para a prevenção e controle de doenças crônicas até 2020.

Fonte: UOL / Com Rádio ONU