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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

OMS: maioria dos países não oferece cuidados paliativos a doentes terminais

Atlas global mostra disponibilidade para apenas 10% das pacientes que precisam deste tipo de assistência

Apenas uma a cada 10 pessoas no mundo que precisa de cuidados paliativos efetivamente os recebe, revelou esta semana um estudo publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Worldwide Palliative Care Alliance (WPCA). Esse tipo de cuidado inclui, além de medidas de alívio da dor, dar apoio psicológico e emocional aos pacientes com doenças avançadas ou sem tratamento, além de seus familiares.

Segundo o Atlas Global de Cuidados Paliativos no Fim da Vida, cerca de um terço dos que precisam de cuidados paliativos sofrem de câncer. Outros possuem doenças degenerativas afetando coração, pulmões, fígado, rins e cérebro, ou doenças crônicas, ou doenças resistentes a tratamentos, como aids e tuberculose resistente às drogas.

Estima-se que, a cada ano, mais de 20 milhões de pacientes precisem de cuidados paliativos no fim da vida. Do total, 6% são crianças. O número sobe para 40 milhões se somadas as que poderiam se beneficiar deste tipo de tratamento logo que descobrem a doença.

Em 2011, aproximadamente 3 milhões de pacientes receberam cuidados paliativos, a vasta maioria no fim da vida. Embora a maior parte dos doentes assistidos estivessem em países ricos, cerca de 80% da demanda por cuidados paliativos vem de países pobres ou em desenvolvimento. Apenas 20 países no mundo possuem este tipo de assistência bem integrada aos seus sistemas de saúde – entre eles Austrália, Canadá, Alemanha, Japão e Noruega.

Fonte: SaúdeWeb