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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Enfermeira é agredida por família de bebê que chorava em atendimento

Caso ocorreu em Unidade de Pronto Atendimento em Guarujá, SP
Família agressora será intimada para prestar depoimentos à polícia.


A funcionária de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarujá, no litoral de São Paulo, afirma ter sido agredida enquanto trabalhava na madrugada deste sábado (25). A auxiliar de enfermagem relata que sofreu a agressão da família de um bebê que chorou durante o atendimento. A vítima registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade.

Maria Fernanda de Oliveira Marques, de 55 anos, conta que o paciente, um bebê de aproximadamente um ano, estava acompanhado por vários parentes, como mãe, avó e tios. “Durante o meu plantão, no setor de Pediatria, fui surpreendida pelos familiares da criança, que entraram na sala sem autorização e se negaram a se retirar do local. Mesmo assim continuei o atendimento, quando essas pessoas começaram a me agredir alegando que eu estava apertando a mão da criança”, explica a vítima.

A auxiliar de enfermagem, que trabalha há 24 anos na UPA da rodoviária de Guarujá, diz que apesar da hostilidade da família, ficou com dó da criança e prestou atendimento. “Eu só estava arrumando o acesso venoso que estava dobrado, fiquei com dó da criança sentido dor. Mas a família começou a me agredir, eram mais de cinco pessoas, recebi chutes no estômago e nas costas, após eu cair continuaram a me chutar na cabeça e por todo o corpo”, lembra a mulher.

A funcionária recebeu ajuda de outros pacientes e de uma colega; ela diz ainda que foi ameaçada pelos familiares do bebê. “Após todas essas agressões ainda fui ameaçada por eles, dizendo que não era para eu voltar a trabalhar, pois eles iriam voltar. Frequentemente somos agredidos com empurrões, palavrões, socos e chutes. Não há segurança nem para os funcionários e muito menos para os pacientes”, desabafa a auxiliar de enfermagem.

A vítima registrou um boletim de ocorrência na delegacia sede de Guarujá. Segundo a polícia, a mulher será encaminhada ao Instituto Médico Legal para realizar exame de corpo de delito e, em seguida, deverá retornar à delegacia da mulher com o laudo. Ainda de acordo com a polícia, a família agressora será intimada para prestar depoimentos.

Em nota, a secretaria de Saúde de Guarujá informa que está prestando todo apoio necessário à funcionária da UPA Rodoviária, agredida por pessoas que aguardavam atendimento. Na próxima segunda-feira (27) ela será acompanhada de um representante da secretaria a uma delegacia, para prestar esclarecimento e solicitar um Boletim de Ocorrência. A Secretaria de Saúde de Guarujá diz ainda que repudia qualquer ato de violência.

Fonte: Globo.com