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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 25 de janeiro de 2014

'Não há dúvidas', diz delegado sobre enfermeiro suspeito de estupro, no AM

Inquérito chegou ao fim com depoimento de 10 supostas vítimas.
Pacientes afirmam que sofreram abuso durante atendimentos em UBS.


A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (24), o inquérito que investiga o enfermeiro Ronaldo Augusto Pereira de Sousa, suspeito de abusar sexualmente de pacientes na Unidade Básica de Saúde (UBS) em que trabalhava, localizada no Japiim, Zona Sul de Manaus. Uma nova mulher que diz ter sido vítima de Ronaldo compareceu à delegacia. Esta já é a décima a prestar depoimento contra Ronaldo. Além do enfermeiro, que está preso, a ex-diretora da UBS deverá ser indiciada por prevaricação.

O suspeito nega o crime. No entanto, após concluir a investigação, a polícia diz que os depoimentos não deixam dúvidas de que ele tenha cometido os crimes. "Todos os depoimentos são consistentes que foram realizados, nenhuma das vítimas se conhece e são de idades diferentes. Não há dúvidas", disse o delegado responsável pela investigação, Guilherme Antoniazzi.

O enfermeiro foi preso no dia 14 na unidade em que trabalhava há dez anos. Inicialmente, ele era suspeito de estuprar duas mulheres, entre elas uma adolescente. Após três dias, outras cinco vítimas foram à polícia denunciar o suspeito. Em dez dias, o número de vítimas chegou a dez.

Além das vítimas que constam no inquérito, outras quatro mulheres que dizem ter sofrido abuso compareceram à delegacia, mas não quiseram formalizar denúncia por vergonha.

Uma das vítimas citada no inquérito chegou a afirmar que, após o crime, contatou a ex-diretora da unidade, Cândida Santos, de 48 anos, mas disse ter sido ignorada. "Ela disse que não poderia fazer nada porque o enfermeiro era amigo dela de infância, que eles tinham estudado juntos. Daí eu disse que ia na delegacia denunciá-los e ela disse 'serão as suas palavras contra a dele' e só. Ela sabia dos crimes. Cruzou os braços", contou. Com a denúncia, Cândida Santos foi indiciada por prevaricação. Ao G1, a servidora declarou que desconhecia os casos envolvendo o enfermeiro.

A Polícia Civil informou ainda que, mesmo com o fim do inquérito, ainda aguarda possíveis novas vítimas de Ronaldo.

Fonte: Globo.com