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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Prontuário eletrônico vai deixar consultas lentas, diz médico

O médico Ronaldo Gaspar Bottino Quicoli Júnior afirmou em depoimento aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde que o pronturário eletrônico deixará as consultas médicas lentas. Isso porque, segundo Júnior, os médicos precisam pelo menos de cinco minutos para passar para o computador o prontuários dos pacientes. “Pelo fluxo de pacientes vai atrasar um pouco.

Atendo, em média, entre 30 e 40 pacientes por dia.Pelo tempo que atendemos, 15 minutos por paciente, vamos precisar de 20 minutos por pacientes”, disse.
Segundo Júnior, o correto seria atender normalmente e depois passar tudo para o prontuário eletrônico.

“Atenderíamos três, quatro pacientes e depois passaríamos para o eletrônico”, afirmou. Questionado pelos vereadores o motivo que o levou a não utilizar o prontuário, Júnior disse que foram “os problemas com conexação de internet”. Em média, ele utilizou o pronturário eletrônico em até 40 % dos atendimentos.

‘Puxão de orelha’

O médico, que trabalha na Unidade Básica de Saúde (UBS) Gabriela, afirmou que a gerente da unidade, de nome Sandra, chamou sua atenção sobre a pouca produtividade para usar o sistema. “Isso foi entre o meio do ano e setembro. Ela disse que era para eu me esforçar porque em pouco tempo seria obrigatório utilizar”, disse.

Novos depoimentos

A comissão informou que vai ouvir mais duas servidoras sobre os prontuários eletrônicos hoje. A primeira, às 8h30, na Câmara, é a enfermeira da UBS Santo Antônio Ana Rita Gomes Santana. Renato Pupo (PSD), presidente da comissão, informou também que às 14 horas a médica Tânia Costa Fortunato também prestará depoimento. A CPI da Saúde tem prazo para finalizar no final de março. O relatório final já está sendo produzido pelo vereador Marco Rillo (PT).

Fonte: Diário Web