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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 20 de julho de 2010

RS: Sindicato faz queixa de hospital à Polícia

Entidade critica falta de médicos para atender pacientes pelo SUS

A restrição no atendimento de pacientes na emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas, virou caso de polícia. No final da tarde de domingo, representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) registraram uma ocorrência na 1ª Delegacia da Polícia Civil do município por falta de médicos na instituição.
Segundo a entidade, dos três plantonistas necessários para o setor, havia apenas um trabalhando. Ele atendia sozinho cerca de 60 pacientes (internados, casos em observação e pessoas à espera de consulta). A diretora do sindicato Ariadene Duarte explica que a situação é completamente inadequada, com risco para pacientes e médico.

– Deveria ter, no mínimo, três profissionais para dar conta de consultas e dos pacientes em observação além dos internados – afirmou Ariadene.

Dependendo da avaliação, o delegado da 3ª DP – para onde foi remetida a ocorrência – poderá intimar a direção do hospital a se manifestar sobre o caso, antes da abertura de um inquérito, ou arquivar a denúncia. O hospital é mantido pela Associação Beneficente de Canoas, mas recebe verbas públicas. No ano passado, fechou a emergência pediátrica. Este ano, desativou a obstetrícia. O Nossa Senhora das Graças recebe R$ 600 mil mensais do município para atender pelo SUS.

Contraponto
O que diz o Hospital Nossa Senhora das Graças em nota oficial

“O Hospital Nossa Senhora das Graças afirma que, durante 12 horas de domingo, a emergência atendeu com um plantonista devido à ausência de outro profissional por problemas de saúde. Neste período, o médico de plantão atendeu 40 pacientes, totalizando uma média de 3,3 pacientes por hora, número considerado inferior ao limite estipulado pelo Simers, de quatro pacientes por hora. Os 23 pacientes internados na observação, que aguardavam leito, já haviam sido atendidos pelo médico de rotina. Portanto, não houve excesso de trabalho do plantonista. O hospital faz uma média de cem cirurgias e atende mil consultas por mês (78% do atendimento é pelo SUS e 22%, convênio e particulares).”

O que disse a Secretaria Municipal da Saúde

De acordo com a Secretaria da Saúde, o médico que atende a emergência realizou a média de três atendimentos por hora, o que não provocou reclamações por parte da população.

Fonte: Eduardo Rodrigues - Zero Hora