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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Laboratórios dizem que só pagam viagens com objetivos científicos

Para indústria, é hora de revisar condutas e relações com médicos

Laboratórios farmacêuticos afirmam que já seguem à risca seus códigos internos de conduta e que o único objetivo das viagens que patrocinam a médicos é o da atualização científica.
Ontem, o setor evitou comentar a proposta do CFM (Conselho Federal de Medicina), revelada pela Folha, que limitará as viagens de médicos a congressos. Só profissionais que darão palestras ou cursos poderão aceitar patrocínio da indústria farmacêutica.
Antônio Britto, presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), afirma que vai esperar a divulgação oficial dos termos da proposta da CFM, prevista para o próximo dia 16, mas conta que o setor está ``feliz`` por ter aberto um canal de diálogo entre a indústria e a classe médica.
``Esse diálogo não existia. Queremos reduzir ao máximo o que a gente chama de zona cinza. O número de médicos e de representantes das indústrias cresceu muito. Só essa ampliação já justificaria uma revisão dos nossos códigos de conduta``, diz Britto.
Segundo Allan Finkel, diretor de assuntos corporativos da Eli Lilly, a empresa considera essencial que a relação entre os seus profissionais e os médicos ocorra dentro do campo ético. Ele considera ``prematuro`` comentar a proposta do CFM.
``Nosso único objetivo com o patrocínio de viagens é a atualização científica. Nossos funcionários são treinados, testados e monitorados no que diz respeito a essas interações [com os médicos].``
A Roche e a Pfizer vão na mesma linha. ``Todas as interações com profissionais de saúde têm foco na troca de informações científicas, com o objetivo de possibilitar a esses profissionais conhecimentos que propiciem o máximo benefício aos pacientes``, diz a Roche.

Fonte: Folha de São Paulo