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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Hospital francês anuncia um primeiro transplante total de rosto

O primeiro transplante total de rosto foi realizado com sucesso no final de junho no hospital Henri Mondor de Créteil (subúrbio do sudeste de Paris) pelo professor Laurent Lantieri, informou nesta quinta-feira o jornal francês "Le Parisien/Aujourd'hui" en France.

Em abril de 2010, uma equipe espanhola também afirmou ter realizado o primeiro transplante total de rosto no Hospital Universitário Vall d'Hebron de Barcelona (nordeste da Espanha).

Esta nova intervenção cirúrgica, "a primeira em nível mundial", segundo seus autores, foi realizada nos dias 26 e 27 de junho em um homem de 35 anos, afetado por uma doença genética que deformava seu rosto. A operação mobilizou inúmeros cirurgiões.

O transplante total de rosto consiste em extrair todo o rosto de uma pessoa falecida, incluindo a boca e as pálpebras, e transplantá-lo numa pessoa viva.

Segundo declarações do professor Lantieri, chefe do serviço de cirurgia plástica e reconstrutiva do Centro Hospitalar Universitário Henri Mondor, o paciente "se encontra bem, comendo e falando, e a barba já começou a crescer em seu novo rosto".

"Nós somos os únicos que até o momento transplantamos um rosto completo, com as pálpebras e todo o sistema lacrimal. Estou orgulhoso porque isso foi realizado na França", afirmou ainda.

Segundo Lantieri, "além do próprio enxerto, esses transplantes nos ensinarão muitas coisas em vários setores como imunologia".

O professor Lantieri explicou que, "do ponto de vista fisiológico, os riscos são a infecção e a rejeição", e do ponto de vista psicológico, o paciente "evidentemente será tratado".

"Atualmente sabe-se que o novo rosto toma as formas da ossatura que o recebe e que não há nenhum risco de confusão", explicou.

O cirurgião indicou que já recebeu uma autorização para outros cinco enxertos. "Gostaria de utilizá-los em queimados graves, que tecnicamente ainda apresentam problemas".

Fonte: UOL