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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Hospital de Marília troca colchões por redes para recém-nascidos dormirem

Método discutido em congressos foi implantado no Hospital Universitário.
Mães e médicos comprovam melhorias no bem-estar dos bebês.


A maternidade do Hospital Universitário de Marília (SP) substituiu os colchões convencionais por redes nas incubadoras e a mudança fez toda a diferença no bem-estar dos bebês que nascem prematuros. É o caso da filha de Graciele de Oliveira, que nasceu prematura com pouco mais de um quilo.

Logo depois do parto, ela foi levada para a incubadora. O tratamento de Ayla usando uma rede para acomodar a recém-nascida surpreendeu a mamãe. “Quando eu cheguei e vi ela estava na rede. Eu achei o máximo, muito legal”, conta.

O método vem sendo discutido entre profissionais da área em diversos congressos e começa a ser implantado agora no estado de São Paulo. Em vez de colchões, os bebês ficam deitados sobre redes. A ideia da rede é reproduzir a posição do bebê no útero da mãe. É que os médicos já sabem que os recém-nascidos, principalmente os prematuros, precisam se sentir acolhidos.

"O bebê prematuro se sente muito confortável quando ele tá completamente envolvido por alguma coisa, que seria como ele estaria dentro do útero da mãe. Ele se sente mais seguro, mais calmo e a rede dá essa sensação pra ele porque a redinha acaba envolvendo o corpinho como um todo", explica a médica Daniele Garbeline.

As redes foram confeccionadas por uma funcionária da própria maternidade. As rosas são para as meninas e as azuis para os meninos. O Hospital Universitário de Marília realiza cerca de 150 partos por mês. Mas nem todos os bebês podem ir para a rede. Apenas aqueles que já não precisam de respirador artificial.

A melhora no bem estar dos recém-nascidos é notada por todos os profissionais. "A gente percebeu uma mudança brusca no comportamento no bebê. A calma, a diminuição no choro, por já estar longe da mãe. Então, isso ajudou a manter essa tranquilidade. Consequentemente o ganho de peso, a manipulação ficou mais fácil devido a essa melhora na tranquilidade dele", completa a enfermeira Aline de Resende.

A mamãe que acompanha de perto o desenvolvimento do filho também notou as mudanças. "Ela está mais calma, fica mais tranquila, porque ela já é um pouco agitada. Mas ela está mais calma, fica bem mais calma sim”, finaliza Graciela.

Fonte: G1/Bauru e Marília