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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Cartaz em posto revolta pacientes: 'Criança que chorar fica por último'

Há um ano, papel foi afixado na porta que dá acesso à odontopediatria.
Secretaria da Saúde de Rio Verde (GO) diz que situação é 'inadmissível'.


Pais ficaram revoltados ao ler um cartaz afixado na porta que dá acesso ao serviço de odontopediatria de um posto de saúde da cidade de Rio Verde, no sudoeste goiano. No papel, estava escrito: "Crianças que choram serão atendidas por últimos (sic)".

Para a professora Elisângela Guedes, a situação reflete o descaso com a população: "Você vem procurar auxílio para o seu filho e encontra um cartaz desses. Até onde nós vamos com o descaso com o ser humano?".

Apesar de o posto de saúde atender cerca de 250 crianças por mês, o cartaz, que está no local – com erro de português – há cerca de um ano, causou indignação após a recente denúncia de uma mãe.

Depois da reclamação, a direção da unidade retirou o papel. Segundo a coordenadora do posto, Ana Socorro Gonçalves, o cartaz foi feito por uma dentista que atendia no local.

"Ela só orientou os pais para eles compreenderem. Porque, senão, as outras crianças que ficam quietinhas não iam querer entrar no consultório depois de ouvir tanto barulho e choro", afirmou.

A Secretaria da Saúde de Rio Verde investiga o caso. De acordo com o superintendente de saúde bucal do município, João Bosco Campos, a situação é inadmissível. “A gente vai passar isso para o jurídico para ver se cabe penalização. Ela é uma pessoa que é concursada e tem sua penalização como funcionária pública. É inadmissível se por isso na porta de um consultório público porque o cirurgião-dentista não põe isso na porta do seu consultório particular”, ressalta Campos.

Fonte: Globo.com