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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 6 de julho de 2010

MG: Negligência pode ter causado morte de bebê

Criança teria falecido devido à demora do atendimento

Um bebê de apenas 22 dias morreu logo após dar entrada em uma unidade de saúde de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, anteontem. Segundo a Polícia Militar, os pais, Elaine Martins, 21, e Célio Fábio Lourenço, 31, chegaram à Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro São Jorge com a criança nos braços. O bebê estava inconsciente e com o rosto ensanguentado.
Os pais alegam que acordaram com o choro da criança e, quando viram, ela já estava com o rosto tomado de sangue. Elaine informou que a criança teria falecido devido à demora do atendimento. A Polícia Civil, no entanto, vai investigar a possibilidade de negligência, mas também de maus-tratos dos pais.
A Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio de nota, que o bebê deu entrada na UAI São Jorge e foi prontamente atendido pela equipe médica de plantão. Todas as medidas de atendimento teriam sido tomadas, porém não foi possível a reanimação do paciente. Eles informaram ainda que aguardam a liberação do laudo da necropsia.
A assessoria da polícia afirmou que a perícia esteve na casa da família e não constatou nenhum indício de violência. O médico legista também não encontrou sinais de violência no bebê, mas disse que ainda há a possibilidade de a criança ter sofrido um traumatismo craniano.
Conforme a polícia, somente com o resultado da necropsia, se saberá qual foi o motivo da morte do bebê. O exame será encaminhado para a perícia na capital e deve ficar pronto em 30 dias.

Fonte: O Tempo