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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Câncer de Próstata: FDA aprova vacina contra estados avançados da doença

A vacina sipuleucel-T, contra câncer avançado de próstata, foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA). Embora não cure o câncer de próstata ou previna a piora do tumor ao longo do tempo, ela pode prolongar a vida dos pacientes em alguns meses ou até anos. O medicamento é uma imunoterapia celular, isto é, vacina que estimula o sistema imune a lutar contra o tumor e está indicada para o tratamento de casos assintomáticos ou minimamente sintomáticos de câncer de próstata metastático (com a presença de células cancerígenas localizadas à distância e que não respondem bem à terapia hormonal).

A vacina pode ser administrada em três doses intravenosas, com intervalos de duas semanas entre elas. Cada dose é precedida em três dias por um procedimento conhecido como leucoferese, em que algumas células imunes do paciente são coletadas. Essas células são expostas a uma proteína que as estimula e direciona contra o câncer da próstata. Depois da exposição, as células imunes ativadas retornam ao paciente para tratar o câncer de próstata.

Nos estudos clínicos realizados, a vacina prolongou a sobrevida em cerca de quatro meses, em média. Em dados mais recentes, um terço dos pacientes tratados com a vacina permaneceram vivos durante três anos após o tratamento. Apenas 23% dos que receberam placebo – tratamento sem efeito terapêutico – sobreviveram o mesmo período.

Fonte: FDA/Uol Ciência