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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Indiciado médico do parto em que mãe de Sean morreu

O inquérito será analisado pelo promotor Márcio Nobre, que terá 30 dias para decidir se denuncia o médico e seus assistentes à Justiça

O ginecologista e obstetra Nadir Farah e quatro membros de sua equipe foram indiciados por homicídio culposo (sem intenção) pela morte da modelo Bruna Bianchi, horas depois do parto da filha, em agosto de 2008. Bruna é mãe do menino S., que em dezembro teve a guarda concedida ao pai, o americano David Goldman, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O Ministério Público Estadual recebeu ontem o inquérito concluído por policiais da 10.ª Delegacia de Polícia. O inquérito será analisado pelo promotor Márcio Nobre, que terá 30 dias para decidir se denuncia o médico e seus assistentes à Justiça. Até a noite de ontem, o Estado não havia conseguido entrar em contato com o médico. Em entrevista ao Estado, há um mês, o advogado Paulo Lins e Silva, avô de S., destacou que a família não tem dúvidas de que houve erro médico. ``Ela morreu por perda de sangue: houve um hiato entre o parto e a vinda do médico, que demorou quase seis horas. Bruna morreu por hemorragia...``

Para lembrar
Após a morte de Bruna, retomou-se a disputa por S. Tudo começou quando Bruna veio para o Brasil, em 2004, com o filho. Aqui, resolveu separar-se de Goldman e não retornar aos Estados Unidos. Posteriormente, se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva, que passou a brigar pela guarda do menino e para mantê-lo no País.

Fonte: Estadão