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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 2 de março de 2013

Bebê consegue vaga em UTI ao sofrer 5 paradas cardíacas por falta de leito

Bebê é de Rondonópolis (MT) e foi transferido para hospital de Cáceres.
Secretaria de Saúde disse não ter transferido por falta de vaga em MT.


O bebê de dois meses que aguardava há dias por vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi transferido na tarde desta sexta-feira (1º) da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, onde estava internado, para o Hospital Regional de Cáceres. A criança sofre de problemas cardíacos e chegou a ter cinco paradas cardíacas na quinta-feira (28) enquanto esperava por um leito.

A transferência foi feita pela Secretaria Estadual de Saúde após determinação judicial. Isso porque o estado de saúde de Victor Richer Borges Dantas é considerado grave e em Rondonópolis não existe atendimento especializado para o tipo de tratamento que a criança precisa. O Ministério Público Estadual já havia instaurado ação civil pública e a Justiça determinou multa de R$ 10 mil por dia ao estado enquanto o bebê não estivesse recebendo o atendimento necessário.

A mãe do bebê, Daielly Borges da Silva, de 19 anos, disse ao G1 que está aguardando o novo boletim médico para saber qual o atual quadro de saúde do filho. “Chegamos aqui no hospital à tarde e ele [filho] está passando por alguns exames. Estou aguardando para saber qual a situação dele agora”, declarou.

Victor nasceu prematuro e não havia apresentado nenhuma complicação nos primeiros dias. Posteriormente foi diagnosticado que ele tem cardiopatia congênita e insuficiência cardíaca. Daielly contou que levou o filho ao pediatra, quando foi identificado o problema. "Me falaram que ele estava com sopro no coração. De lá mesmo já o mandaram para o hospital para interná-lo. No hospital de Rondonópolis falaram que estava em estado grave e que tinha que ir para Cuiabá, mas não tinha vaga para mandá-lo", afirmou.

Fonte: Globo.com