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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 25 de março de 2013

'Nunca vi algo parecido', diz coordenador de sindicância no Hospital Evangélico

O MP deve pedir uma nova prisão da médica Virgínia de Souza. Ela é acusada de antecipar mortes de pacientes na UTI do hospital.

O Ministério Público do Paraná deve pedir nesta segunda-feira (25) uma nova prisão da médica acusada de antecipar mortes de pacientes em na UTI Geral do Hospital Evangélico.

Para o Ministério Público, a prisão da médica Virgínia de Souza é necessária para garantir a ordem pública e evitar pressão sobre as testemunhas. Ela ficou presa por um mês e foi solta na semana passada.

O auditor do Ministério da Saúde e coordenador da sindicância no hospital falou com exclusividade ao Fantástico e revelou que o número de mortes é muito maior. Em alguns casos, disse, os pacientes estavam conscientes antes de morrer.

“Nós temos perfeitamente todo o modus operandi. A administração da medicação, coincidindo 15 minutos depois com o óbito, a diminuição dos parâmetros do respirador. Isso se repetia caso após caso desse modo. Quase todos eles eram com uso de curalizantes - que é uma substância que paralisa a respiração - seguido do desligamento do respirador ou diminuição dos parâmetros, e a gente sabe que o resultado esperado disso é asfixia e que isso não aparece na necropsia. Alguns membros da direção sabiam perfeitamente o que acontecia dentro da UTI. Eu tenho quase 30 anos de carreira e nunca vi nada parecido. Eu acredito que é uma situação restrita à UTI do Evangélico e ao grupo coordenado pela doutora Virgínia”, disse Mario Lobato.

Fonte: Globo.com