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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 23 de março de 2013

Cinema e Bioética: “O Jardineiro Fiel” denuncia experiências médicas ilegais feitas por multinacionais

Após casar-se com o diplomata Justin Quayle, personagem de Ralph Fiennes, a ativista Tessa (Rachel Weis) deixa sua vida na Inglaterra para viver com o marido no Quênia, no filme O Jardineiro Fiel (2005), do diretor brasileiro Fernando Meirelles.

É o começo de uma história que coloca o princípio do respeito à dignidade humana no centro da trama. O filme vai discutir como a indústria farmacêutica usa as pessoas como meio para o desenvolvimento de novas drogas.

Ao chegar ao país africano, Tessa não consegue ficar inerte aos problemas sociais que encontra. Ao se engajar como voluntária num programa de saúde, no entanto, ela passa a duvidar da atuação de indústria farmacêutica junto à comunidade local.

Ao lado de seu amigo médico, Arnald Bluhm, ela passa a investigar o real interesse da multinacional Three Bees, que fornece tratamento para portadores de HIV e tuberculose. As desconfianças da ativista se intensificam quando uma jovem que recebia tratamento por ser soro positivo morre.

Os envolvidos e responsáveis pela permanência da indústria no país se incomodam com o interesse de Tessa e pedem ao diplomata Justin contenha sua esposa.

Tessa segue sua investigação, mas é morta em uma viagem. As personagens ligadas à empresa multinacional e ao governo insinuam que ela tinha um romance com o médico, tentando desviar o foco da investigação.

Tal insinuação não convence Justin, que, inconformado com a morte brutal da esposa, começa a apurar que motivos poderiam ter levado Tessa a ser assassinada. A partir de anotações deixadas por ela, Justin descobre uma grande de teia de corrupção e conspiração envolvendo o governo do Quênia, o alto comissariado britânico e duas indústrias farmacêuticas.

Não diferente de Tessa, Justin é caçado por tentar levar a público o dossiê, elaborado pela mulher, que comprova as violações à dignidade humana praticadas naquela supostas boas ações, de levar remédios e vacinas à população mais pobre do Quênia.

Fonte: Última Instância