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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Polícia investiga erro médico no caso da jovem que dizia estar grávida

Médico que confirmou gestação faltou a depoimento na delegacia

O diretor de Polícia Metropolitana do Pará, Paulo Tamer, afirmou que a investigação do caso da jovem que dizia estar grávida e saiu sem o bebê da maternidade segue para descobrir se houve falha médica nos diagnósticos feitos durante a gravidez e que comprovaram que Lana Pimenta, de 20 anos, esperava um filho.

A Secretaria de Saúde do Pará afirma que a jovem estava grávida. Já Temer afirma que Lana não esperava um bebê com base no resultados dos exames realizados no dia 30 de abril, cerca de 10 dias após a cesárea na Maternidade do Povo. Segundo o delegado, os laudos do Instituto de Perícia do Pará mostram que o útero de Lana não mostrava sinais de gravidez recente.

Nesta terça-feira (4), o médico que fez a cesárea na jovem, José Maria Guimarães, prestou depoimento à polícia e reafirmou que não havia nenhum bebê. Segundo o diretor da Polícia Metropolitana do Pará, ele disse ter feito a cirurgia de emergência com base em um laudo de outro médico da Santa Casa de Misericórdia, Raimundo Góes, que diagnosticou que o bebê corria risco de vida.

O depoimento de Góes, previsto para esta terça, foi remarcado para quinta-feira (6), pois ele não compareceu nesta à delegacia, informou Tamer. Góes é considerado peça chave na investigação do caso, pois foi ele quem registrou sinais do feto na Santa Casa de Misericórdia e pediu que Lana marcasse a cesariana de urgência. Segundo o laudo médico, assinado por ele, o bebê estava em posição pélvica, ou sentado, e com média de 142 batimentos cardíacos por minuto.

Até o momento, os exames feitos na mulher são contraditórios. Os dois exames pré-natal apontam para uma gravidez legítima, mas outros realizados logo depois da cesariana de emergência mostraram útero e dosagens hormonais incompatíveis com uma mulher grávida.

A Secretaria de Saúde também abriu uma sindicância interna para apurar se houve erro médico no atendimento da jovem.

Fonte: R7