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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Novo mercado para médicos gestores

Empresas relacionadas ao setor de saúde como seguradoras e laboratórios farmacêuticos vêm contratando os serviços desses profissionais

Os médicos estão descobrindo que existem boas oportunidades de desenvolver a carreira fora dos consultórios e hospitais. Cada vez mais empresas relacionadas ao setor de saúde como seguradoras e laboratórios farmacêuticos vêm contratando os serviços desses profissionais, que passam a somar técnicas de gestão aos conhecimentos médicos.
A demanda por médicos entre as empresas que lidam com seguro-saúde, por exemplo, aumentou muito ao longo da última década. Foi quando o setor se deu conta de que a tradicional abordagem tratativa - fornecer carteirinhas para atendimento dos associados em uma rede de médicos credenciados - logo estaria com a viabilidade comprometida.

Segundo informou o Valor Econômico, o atendimento médico se tornara o segundo maior custo do RH na maior parte das empresas, perdendo apenas para a folha de pagamento. Ao mesmo tempo, começava a se proliferar o conceito de que manter os funcionários saudáveis tem reflexos positivos na lucratividade das empresas.

Tudo isso foi atraindo os médicos para dentro da gestão da saúde, pois as soluções já não podiam mais ser arquitetadas e geridas apenas por administradores e economistas. Em muitas funções, era preciso conhecimento de causa.

Para seguir carreira como gestor, contudo, não é preciso pendurar o estetoscópio. O mais comum, pelo menos por enquanto, é que as duas atividades continuem sendo exercidas simultaneamente.

No caso da Aon Comnsulting, por exemplo, o setor de saúde cresceu tanto dentro da empresa nos últimos anos que já responde por 75% do seu faturamento e 34% de todo o faturamento da empresa no Brasil - a seguradora tem 800 funcionários no país.

Fonte: Saúde Business Web