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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 8 de maio de 2010

Médica que fez parto encontra mãe de bebê dado como morto em SP e pede desculpas

A médica que fez o parto de Geovanna Vida Alves Goes, dada como morta quando nasceu, no último dia 2, no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, encontrou a mãe da criança, a dona-de-casa Renata Alves de Oliveira, 32, ontem pela primeira vez desde o caso e pediu desculpas.

Segundo a mãe, o encontro aconteceu por acaso, uma vez que a médica visitava a criança quando os pais chegaram para vê-la, na tarde de ontem. "Ela me abraçou e se emocionou", disse.

O casal também continua tentando encontrar a faxineira que viu a criança se mexer após ser dada como morta. "Ninguém fala quem ela é. Começo a duvidar da existência dessa faxineira", afirmou a mãe.

Quatro dias após o parto, a identidade da funcionária é um mistério até para o delegado do caso, André Pimentel. Até ontem à noite, ele não tinha recebido a lista do hospital com o nome dela nem dos médicos e enfermeiros envolvidos.

A mãe de Geovanna Vida também disse ontem que a médica cuidou do parto só até o momento em que a cabeça da filha ficou presa na barriga e que quem terminou de puxar a garota e a diagnosticou como morta foi outro médico, que tem mais de 40 anos de profissão.

A mãe acredita que, se existiu algum erro no caso, o responsável é esse médico. "Ele não deixou que examinassem minha filha após o parto e já disse que ela estava morta."

O governo José Serra (PSDB), que administra o hospital, disse que aguardará o resultado da sindicância aberta para apurar o ocorrido.

Renata não fez o acompanhamento correto de pré-natal. Ela faltou na consulta de outubro e não fez os exames solicitados em uma unidade básica de saúde, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. O pré-natal poderia ter ajudado a detectar qualquer problema na gestação.

Fonte: Folha Online