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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 19 de março de 2013

Falta de anestesistas faz hospital de Campinas cancelar 20% das cirurgias

Agendamento de intervenção ficou comprometido desde o ano passado.
Médicos pediram exoneração; novo concurso será finalizado em julho.


O Hospital Municipal Dr. Mário Gatti em Campinas (SP) cancelou 20% das cirurgias agendadas que deveriam ter sido feitas desde o ano passado por falta de anestesistas. O atendimento ficou comprometido com a saída seis médicos. Mesmo com a abertura de concurso para ocupar as vagas, as intervenções vão ficar prejudicadas até julho, quando ocorrer a homologação do processo de seleção.

Segundo a assessoria da unidade de saúde, ao menos cem cirurgias mensais deixaram de ser feitas com as exonerações dos médicos. Foram cinco baixas em setembro e uma em dezembro. Ainda de acordo com o hospital, os profissionais pediram a saída para ingressar na rede privada devido as melhores condições de salário.

Pacientes com câncer e emergência têm prioridade sobre cirurgias marcadas. Os casos cancelados estavam agendados e as pessoas passam por nova avaliação médica para analisar a necessidade do procedimento, a disponibilidade de profissionais e de salas do centro cirúrgico.

Para tentar minimizar o problema, o hospital está fazendo um rodízio entre as áreas médicas, mutirões aos sábados e também foi ampliada a carga horária de 24 para 36 horas semanais. Os setores de ortopedia vascular e de urologia ficaram mais comprometidos, pois os médicos exonerados faziam parte do cronograma de uso das salas reservadas para esses procedimentos, segundo informou a assessoria da unidade.

O hospital trabalha com 32 profissionais da especialidade, e desde agosto quando ocorreram o pedido das demissões, a direção já tinha solicitado a contratação de novos profissionais para a substituição. No entanto, o edital para realização de um concurso público, que pretende preencher as vagas foi publicado nesta segunda-feira (18) e a previsão da conclusão é de até 2 de julho. Informações sobre os procedimentos cancelados podem ser obtidas pelo telefone (19) 3772-5753.

Análise
O hospital também estuda implantar uma residência médica para a área de anestesiologista, mas não há previsão do início do processo.

Problemas
Outros serviços do hospital também ficaram prejudicados depois da demissão de 31 funcionários que prestam serviço para o município por meio de um convênio apontado como irregular pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre os funcionários que constam na lista de demitidos estão a área de caldeira, cozinha, fisioterapia, psicologia, médicos, entre outros.

Fonte: Globo.com