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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 5 de maio de 2012

Bebê declarada morta na Argentina completa 1 mês de vida

Luz Milagros ficou 12 horas em refrigerador no necrotério e foi descoberta pela mãe

RESISTENCIA, Argentina — Uma bebê argentina que foi erroneamente declarada morta e cujos pais descobriram, 12 horas depois, que ela respirava depois de ter sido enviada para o necrotério sobreviveu a seu primeiro mês de vida, pesando quase 1 kg.

Luz Milagros ainda está internada e sua condição é grave, porém estável. Ela recebe leite materno e está ficando mais forte lentamente, disseram autoridades hospitalares na província de Chaco, no norte do país.

— Estou grata que ainda estamos aqui, dia a dia, e tem sido um mês — disse a mãe da bebê, Analia Bouter, na quinta-feira. — Converso com ela e então ela começa a se mover. Ela escuta bem e sabe quem eu sou. Tenho um modo particular de a tocar, então ela sabe quem sou eu.

A criança nasceu prematuramente e foi declarada morta pela equipe médica. Ela havia deixado de respirar com duas semanas de vida e teve de ser reanimada. Mas foi declarada morta e colocada em um refrigerador no necrotério do hospital central da cidade de Resistencia, onde havia nascido.

A bebê passou 12 horas no local até que a mãe foi se despedir do que pensava ser o corpo da filha. Quando Analia tocou a mão da filha sentiu um leve movimento e ouviu o que definiu como um suspiro.

O diretor do hospital disse que o bebê nasceu “sem sinais de vida aparentes”. Cinco médicos foram afastados em razão da falha.

Depois de hospitalizada novamente, Luz teve hemorragia no pulmão e teve de passar por ressuscitação cardiopulmonar avançada.

Fonte: O Globo