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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pacientes morrem após ressonância magnética em hospital particular

Mortes das 3 pessoas ocorreram nesta segunda-feira (28) em Campinas.
Vigilância em Saúde interditou o setor de exames por tempo indeterminado.


Três pessoas morreram entre a tarde e a noite de segunda-feira (28) após realizarem exames de ressonância magnética no hospital particular Vera Cruz, em Campinas (SP). A Vigilância em Saúde interditou o setor responsável pelo procedimento da unidade por tempo indeterminado e pretende investigar se o contraste, composto químico utilizado no exame, tem relação com as mortes.

Segundo o corpo clínico do hospital, dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25 anos, morreram de parada cardiorrespiratória após fazer o exame. Dois começaram a passar mal minutos depois do exame e um paciente chegou a deixar a unidade médica, mas retornou assim que começou a sentir dores. Outros 83 pacientes realizaram ressonâncias no mesmo dia, no entanto, não apresentaram nenhum tipo de reação.

As vítimas tinham situações clínicas diferentes e não foram diagnosticados com doenças em estágio avançado. No entanto, o hospital afirma que as causas ainda são desconhecidas e que aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Após a constatação das mortes, a direção do Vera Cruz acionou a polícia. As salas e os materiais utilizados durante os procedimentos foram lacrados, de acordo com a direção da unidade. O caso foi registrado no 1° Distrito Policial da cidade.

Os registros de óbitos foram feitos às 18h de segunda-feira e a remoção dos corpos foi feita pelo IML às 2h desta terça. Por recomendação da vigilância, os corpos vão passar por autópsia.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, após a comunicação das mortes feita pelo hospital à Vigilância em Saúde, foi solicitada o envio de técnicos para a área de diagnósticos e também o Centro de Vigilância do Estado foi notificado.

De acordo com a direção do hospital, são realizados uma média de 2 mil exames por mês e nenhuma ocorrência deste tipo foi registrada na unidade. O Vera Cruz também informou que está colaborando com os órgãos competentes.

Pacientes
Entre as vítimas estão a administradora de empresa de Campinas Mayra Cristina Augusto Monteiro, 25 anos, que deixa uma filha de 4 anos. O enterro está previsto para às 16h30 no Cemitério da Conceição.

Também faleceu o paciente de Santa Rita de Cássia, o zelador Manuel Pereira de Souza, 39 anos, casado e pai de uma filha de 6 anos. Ele será enterrado na Bahia, em um distrito da cidade natal. O terceiro paciente é Pedro José Ribeiro Porto Filho, 36 anos. O local do enterro ainda não foi divulgado.

Fonte: Globo.com