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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Casa de repouso causa polêmica na Inglaterra ao contratar prostitutas

A contratação de prostitutas para oferecer o que foi chamado de ``tratamento holístico`` em uma casa de repouso de Essex causou polêmica

O uso dos serviços de profissionais do sexo tem sido adotado há vários anos pela casa de repouso de Chaseley, em um distrito de Essex. A maior parte dos residentes é formada por ex-funcionários públicos deficientes.

A polêmica veio à tona após declarações de um porta-voz do Conselho de Eastbourne (equivalente à uma espécie de câmara distrital), que descreveu a prática como inapropriada em entrevista ao jornal ``The Times``.

O porta-voz, que não foi identificado, disse que a contratação de prostitutas para prestar serviços de ordem sexual coloca ``os residentes sob risco de exploração e abuso``.

Procurado pela BBC Brasil, o conselho disse que está investigando o caso e que não fará mais declarações sobre o assunto até a conclusão da análise.

A casa de repouso também não quis comentar o caso.

Abraço
Em entrevista à BBC Brasil, a porta-voz da ONG Outsiders, que defende a contratação de profissionais do sexo para prestar serviços a deficientes, disse que a casa de repouso procurou a organização em 2006, interessada na época em adotar a prática.

Tuppy Owens afirma que a ex-diretora da casa de repouso, Elena Barrow, mostrou-se satisfeita com a experiência e relatou resultados positivos, meses após a adoção da prática. Borrow está afastada da instituição por motivos de saúde.

Owens defende a iniciativa da casa de repouso, diz que a medida não é ilegal e critica o que chama de ``discussão sem sentido`` em torno do caso.

``Não há necessariamente um ato sexual. Muitas vezes, há apenas um abraço para quem precisa de compaixão``, afima Owens. ``O objetivo é mostrar que essas pessoas tem um corpo que pode ser sexual. E esse trabalho aumenta a confiança dessas pessoas, além de oferecer algum tipo de alívio sexual.``

Fonte: BBC Brasil