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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Indústria e Ministério da Saúde discutem tecnologias no SUS

Representantes da indústria e da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) reuniram-se ontem em São Paulo para discutir a inclusão de novas tecnologias médicas no sistema público de saúde. A Conitec é o órgão do Ministério da Saúde que avalia e decide sobre a incorporação de produtos e medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

O encontro, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed), faz parte de um processo de aproximação da indústria com o governo para aperfeiçoar os mecanismos de inclusão de tecnologias médicas no SUS.

"A incorporação de novos produtos no sistema público é uma questão que desafia gestores no mundo todo porque os recursos são finitos e qualquer decisão impacta a saúde dos pacientes, os cofres públicos e a própria eficiência do sistema. Esse diálogo é fundamental para que indústria e governo façam o melhor possível com as tecnologias e recursos disponíveis", afirma Carlos Goulart, presidente-executivo da Abimed.

A indústria recebeu com otimismo a decisão anunciada no evento pela presidente da Conitec, Clarice Petramale, de articular de uma rede nacional, integrada por 60 hospitais universitários, para ajudar o governo a avaliar produtos médicos com potencial para serem disponibilizados no SUS.

Segundo Petramale, o objetivo é agilizar o processo de incorporação e obter evidências científicas sobre o desempenho de novas tecnologias nos locais em que o serviço é prestado aos pacientes. Para isso, os hospitais universitários deverão criar núcleos internos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), formados por médicos, enfermeiros e farmacêuticos, para apoiar o governo com subsídios científicos.

O evento contou com o especialista em Economia da Saúde, Adrian Griif, que apresentou o modelo de avaliação de tecnologias médicas no Reino Unido, onde o sistema de saúde é basicamente público.

Griff foi membro do comitê de avaliações de tecnologias do National Institute for Health and Clinical Effectiveness (Nice) do Reino Unido e, atualmente, é vice-presidente de ATS e Políticas de Acesso ao Mercado da Johnson & Johnson.

MELHORAS

"A incorporação de novos produtos no sistema público é uma questão que desafia gestores no mundo todo"

Fonte: DCI - Comércio, Indústria e Serviços