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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Eduardo Braga quer regularização de médicos estrangeiros para suprir demanda no interior

Programas de incentivo para que médicos brasileiros trabalhem em pequenos municípios têm sido insuficientes para atender à demanda da população do interior, o que justificaria a regularização da atuação de profissionais formados em outros países. Essa é a opinião do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que elogiou o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde. Ele lamentou, no entanto, que a adesão, no Amazonas, tenha ocorrido em apenas 11 dos 33 municípios incluídos no programa.

Segundo ele, a metade dos municípios amazonenses se inscreveu e aderiu ao Provab, que assegura residência médica a profissionais que se comprometem a atuar no interior. No entanto, apenas 11 municípios tiveram a contrapartida de inscrição de médicos interessados. O senador acrescentou que as localidades atendidas são "as mais bem aquinhoadas do Amazonas".

- Até quando esses brasileiros [do interior do estado] vão esperar para ter saúde pública? Enquanto isso, os médicos colombianos, bolivianos e peruanos estão praticando medicina no interior da Amazônia ilegalmente. Mas se não fossem esses médicos, quem estaria prestando assistência médica a esse povo, que lá no interior da Amazônia protege um dos maiores patrimônios do Brasil? Esta hipocrisia precisa ser enfrentada -frisou.

Ele defendeu que o Senado priorize a regularização da atuação de médicos estrangeiros no Brasil e observou que a carência de médicos ocorre não apenas na região Norte, mas também em pequenos municípios no Centro-Oeste e do Nordeste.

Para Eduardo Braga, a atuação de médicos estrangeiros supriria a insuficiência de especialistas. Ele lembrou que, apesar de o Brasil formar 14 mil médicos por ano, são oferecidas anualmente apenas sete mil vagas de residência para especialização, ampliadas recentemente em duas mil vagas, segundo anúncio dos ministérios da Educação e da Sáude.

- A metade dos médicos brasileiros que se formam todos os anos não consegue fazer residência médica e, quando consegue, é em especialidade que o Brasil já não tem mais demanda -disse.

Zona Franca

Eduardo Braga também agradeceu iniciativa do presidente da Câmara, Henrique Alves, de instalar comissão especial para dar parecer à Proposta de Emenda Constitucional 103/2011 , que prorroga incentivos da Zona Franca de Manaus.

- Em nome do povo do Amazonas e dos trabalhadores do polo industrial, quero agradecer ao presidente Henrique Alves, pela sensibilidade e firme decisão de instalar essa comissão especial, que vai dar parecer e levar este parecer ao Plenário -disse. O senador acredita que, ainda este ano, será possível a aprovação da matéria na Câmara e o envio para análise do Senado

Fonte: Agência Senado