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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Cubana que deixou Mais Médicos é contratada pela AMB

De acordo com a entidade, ela vai exercer função administrativa e receber salário de R$ 3 mil, além de vales-transporte e refeição e plano

A cubana Ramona Rodríguez, que deixou o Programa Mais Médicos, foi contratada ontem (11) pela Associação Médica Brasileira (AMB).

De acordo com a entidade, ela vai exercer função administrativa e receber salário de R$ 3 mil, além de vales-transporte e refeição e plano de saúde. Ao todo, a remuneração ficará em torno de R$ 4 mil.

Ramona trabalhava pelo Mais Médicos no município paraense de Pacajá, mas deixou o programa por não concordar que os profissionais cubanos recebam US$ 400 (aproximadamente R$ 960) enquanto os demais participantes têm salário de R$ 10 mil.

“Legalmente, ela não pode exercer a medicina neste momento. Se quiser ficar no Brasil e ser médica, vamos ajudá-la no que ela precisar”, informou o presidente da AMB, Florentino Cardoso.

De acordo com Cardoso, a médica cubana deve ocupar um cargo administrativo até que as inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) sejam abertas.

Perguntado se a ampliação do valor pago aos profissionais cubanos seria uma solução, Cardoso respondeu que uma bolsa maior não resolveria a situação.

“Defendemos que quem aqui vem trabalhar seja contratado de acordo com as nossas leis,”, disse ele.

O presidente da AMB disse acreditar que ``muitos outros farão algo parecido com o que Ramona teve coragem de fazer”.

Ramona começa a trabalhar na instituição amanhã (12), cumprindo jornada das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Fonte: Revista Exame