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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Médico denuncia ao Ministério Público situação da pediatria do HRA

Segundo ele, existe uma fila de espera de mais de 200 crianças para cirurgias.
Ele disse também que suspensão de cirurgias não foi repassada oficialmente.


Um dos médicos responsáveis pelos procedimentos cirúrgicos pediátricos do Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, é o cirurgião Rodrigo Carvalheira. Segundo ele, existe uma fila de espera de mais de 200 crianças para cirurgias. Insatisfeito com a situação, ele escreveu uma carta ao Ministério Público (MP) em que relata a suspensão das cirurgias.

Geralmente, o médico realizava cinco cirurgias eletivas de pequeno e médio porte por semana, mas desde agosto ele diz não ter feito mais nenhuma. De acordo com ele, a preocupação com a população teria sido o principal motivo para que acionasse o MP. "A gente está preocupado com a situação dessas crianças que estão desistidas do ponto de vista médico. Algumas estão indo para outras regiões em busca de atendimento. Outras têm problemas que não podem ser adiados", afirmou Carvalheira.

Ele informou também que não foi repassada uma informação oficial sobre a suspensão. "Eu tenho apenas um termo passado pelo nosso gestor do hospital, onde há uma suspensão das cirurgias pediátricas eletivas, ou seja, cirurgias programadas".

Esse é o caso de Miguel, que tem dois anos e oito meses, os pais dele tentam desde de maio uma cirurgia para o filho. A criança tem duas hérnias, uma na virilha e outra no umbigo. A cirurgia foi marcada para o dia 20 de setembro no HRA e depois remarcada para o dia 26 do mesmo mês. Mas até agora o procedimento não foi realizado. "Nós ficamos preocupados porque ele está precisando passar por essa cirurgia. Corre o risco de acontecer algo pior", disse o comerciante Iran Fernandes.

Por meio de nota, a direção do HRA comunicou que esses procedimentos não fazem mais parte do perfil da unidade, isso por se tratar de cirurgias de pequeno porte. Ainda de acordo com a nota, quem necessitar desse serviço deve ser encaminhado ao seu município. Sobre o médico foi informado que ele continua trabalhando, mas na condição de plantonista.

Fonte: Globo.com