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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Adolescente que sofria de dores de cabeça morre após consultar 13 médicos que não diagnosticaram tumor

Uma adolescente britânica morreu de um tumor cerebral não diagnosticado, apesar de ter consultado 13 médicos em um ano queixando-se de dor de cabeça. As 24 consultas de Natasha Simmonds, de 16 anos, não foram suficientes para que um deles pedisse uma ressonância magnética, que permitiria o diagnóstico. Ela morreu oito dias depois de o tumor ser descoberto, quando já tinha se espalhado para a espinha.

A adolescente queixava-se de dores de cabeça, dormência nos braços e pernas e enjoos. Segundo sua mãe, Sarah Simmonds, três meses antes da morte de Natasha, um médico acusou a menina de “fingir os sintomas”. Ele se recusou a solicitar os exames, que seriam reservados para situações de “vida ou morte”. Sua irmã, Fiona, acusa o sistema de saúde de ignorar as queixas da irmã. “Ela foi vista por tantas pessoas e ninguém levou-a a sério”, disse ao jornal Daily Mail.

A adolescente começou a fazer tratamento para enxaqueca em 2012. Como ela parecia melhorar a cada crise, os médicos do Hospital Bath’s Royal, em Bath, não consideraram que precisaria de uma ressonância. Nos meses seguintes, Natasha visitou quatro pediatras, seis clínicos gerais e três emergências.

Quando finalmente solicitaram a ressonância, ela ainda levou três meses para conseguir ser marcada. Natasha foi diagnosticada com um tipo raro de tumor apenas oito dias antes de sua morte.

“Nós nunca saberemos o que poderia ter acontecido se ela tivesse feito uma ressonância quando nós pedimos. No pior dos casos, ela não teria morrido tão depressa e tão assustada. Nós ficamos tão chocados. Nos disseram tantas vezes que era enxaqueca, então nunca imaginamos que ela podia ter câncer”, disse a mãe dela.

Um porta-voz do hospital disse que “nas próximas semanas, os médicos que examinaram Natasha vão ser chamados para discutir o caso e garantir que a oportunidade de aprendizado não seja desperdiçada”.

Fonte: Extra