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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Grupo é preso após tentar fraudar vestibular de Medicina em MS

Grupo foi flagrado com pontos no ouvido e pagaria até R$ 30 mil por gabarito

Um grupo de 23 pessoas foi flagrado ontem tentando fraudar o vestibular de Medicina da Universidade Anhanguera-Uniderp em Campo Grande (MS). A Polícia Militar recebeu denúncia de que um candidato receberia o gabarito por meio de ponto eletrônico durante a prova. A PM foi chamada pelos fiscais da universidade que flagraram um estudante usando o aparelho no ouvido.

Após a denúncia, a polícia realizou exames para identificar a utilização de aparelhos eletrônicos em outros candidatos. Ao todo, 22 foram presos em flagrante e um adolescente foi apreendido. “É crime de fraude em certame público, que tem pena de um a quatro anos”, explica a titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações Falimentares e Fazendárias (Dedfaz) de Campo Grande, Ariene Murad Cury.

O grupo que foi preso informou que pagaria de R$ 1,5 mil até R$ 30 mil para receber o gabarito. De acordo com a Anhanguera-Uniderp, para tentar conter fraudes durante o processo seletivo foram utilizados detectores de metais; registro fotográfico de cada candidato com o documento de identificação; e fiscais treinados para monitoramento (incluindo médicos professores e acadêmicos do curso de Medicina). “Também realizamos exame de otoscopia (exame do canal auditivo externo e do tímpano efetuado com a ajuda de instrumentos específicos), para identificar pontos eletrônicos”, informa, em nota, a universidade.

O vestibular realizado ontem pela instituição não foi cancelado. “Não houve comprometimento. As pessoas flagradas pela universidade foram automaticamente eliminadas do processo seletivo”, garante a Anhanguera-Uniderp. O curso de Medicina da instituição tinha 30 candidatos por vaga (2,5 mil inscritos para 80 vagas). A mensalidade do curso é de R$ 4,7 mil.

Fonte: Guilherme Soares Dias, especial para o Estado