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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Família denuncia médico por morte de empresária após cirurgia bariátrica no Recife

Uma empresária morreu quatro dias depois de realizar uma cirurgia de redução de estômago em um hospital particular do Recife. Fernanda Nóbrega, 26 anos, teve complicações após o procedimento. De acordo com familiares, Fernanda não recebeu o acompanhamento devido do médico que, dias antes, a convenceu a fazer uma cirurgia que ela não precisava. A jovem tinha apenas 80 kg, peso abaixo do recomendado para a gastroplastia.

Segundo a irmã, que é enfermeira, no dia da cirurgia Fernanda foi para o bloco com cintas e meias a para evitar trombose, mas saiu de lá sem os acessórios. A cirurgia bariátrica foi realizada no dia 29 de outubro e a empresária morreu no último sábado (02). A família prestou queixa na Delegacia da Várzea por negligência médica.

Os parentes informam que várias pessoas tentaram convencer Fernanda a não fazer a cirurgia bariátrica, inclusive, dois endocrinologistas, que teriam que dar um laudo para a realização da operação. Eles alegaram que havia outras formas da empresária emagrecer. O cirurgião, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, é quem indicou um colega para consultar a paciente e fornecer o laudo necessário.

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) abriu uma sindicância para apurar a morte de Fernanda Nóbrega. O prazo para conclusão é de 60 dias e, caso a culpa dos médicos seja comprovada, os envolvidos podem ser penalizados até com a cassação do diploma.

As investigações serão feitas pela Delegacia da Boa Vista. O delegado Adelson Barbosa informou que ainda aguarda o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) para saber a causa da morte. O resultado deve ficar pronto em até 15 dias.

Fonte: TV Jornal (Recife/PE)