Ela negou ter antecipado mortes de seus pacientes
A médica Virgínia Helena Soares de Souza disse ontem, em entrevista ao Fantástico, que é vista ``como demônio`` e negou ter antecipado mortes de seus pacientes.
``Eu nunca abreviei a vida de ninguém. Só exerci exatamente a medicina como tem que ser.`` Ela era era chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba e é acusada de provocar sete mortes.
Na entrevista, a médica afirmou ainda que todas as decisões eram tomadas em conjunto com outros médicos.
Ela e outros sete ex-profissionais do hospital são réus no caso, que segue sob sigilo. Outras 334 mortes estão sob investigação do Ministério Público.
Fonte: Folha de S.Paulo
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- MARCOS COLTRI
- Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.