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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Aumentaram as falhas de medicamentos nas farmácias

Estudo da consultora Delloite mostra que quase metade dos utentes não consegue aviar todos os remédios de que precisa.

Quase metade dos utentes (46%) não consegue aviar todos os medicamentos de que precisa nas farmácias, concluiu um estudo da consultora Delloite encomendado pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e divulgado nesta segunda-feira.

Os problemas de reposição aumentaram relativamente a 2012, apesar de a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) ter criado entretanto um sistema de vigilância para monitorizar as falhas nas farmácias.

Todas as farmácias avaliadas admitiram ter falhas no abastecimento e mais de 90% dos inquiridos (649 utentes e 86 médicos, além de 122 farmacêuticos) defenderam que este problema se manteve ou aumentou. Já os medicamentos em falta aumentaram em 22% face ao ano passado, na opinião dos utentes inquiridos, e alguns destes são fármacos life saving (de sustentação de vida). O estudo, hoje divulgado pelo Jornal de Notícias, é uma actualização de uma primeira avaliação realizada em 2012 a pedido da Apifarma.

Os problemas de abastecimento têm consequências nefastas para os doentes: muitos deixam de tomar os medicamentos ou atrasam o início da terapêutica, segundo os médicos inquiridos. Os medicamentos para o sistema nervoso central voltam a ser os mais afectados pelas rupturas de stock, seguidos dos fármacos para o aparelho respiratório.

Os farmacêuticos atribuem o problema ao facto de os medicamentos estarem esgotados nos armazenistas (80%) ou no laboratório (52%) e quase um quarto acredita que a causa é a exportação paralela (os medicamentos são vendidos para outros países onde os preços são muito superiores).

Fonte: www.publico.pt