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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Emergências médicas nos voos

*Por Julio Abramczyk

A facilidade e a comodidade proporcionadas pelas viagens aéreas resultaram no aumento do número de passageiros, mas trouxeram também os problemas de saúde dos viajantes.

Na revista "New England Journal of Medicine", Drew C. Peterson e colaboradores da Universidade de Pittsburgh, EUA, relatam as emergências médicas observadas em voos de cinco empresas aéreas, no período de dois anos.

Considerando os 744 milhões de passageiros, aconteceram 11.920 emergências médicas, com a média de 16 eventos por milhão de passageiros viajando.

Foram 7,2 milhões de voos, resultando em uma emergência médica a cada 604 viagens. A idade dos passageiros variava desde os 14 dias de vida aos cem anos (média de 48 anos). Os problemas mais frequentes foram síncope (37,4%), sintomas respiratórios (12,1%) e náusea ou vômitos (9,5%).

Entre os milhões de passageiros, foram registrados 61 casos com grávidas. Também foram observadas 36 mortes, sendo 31 por parada cardíaca, quatro por síncope e uma por problema respiratório.

Visando a atualizar os médicos, o Conselho Federal de Medicina lançou há dois anos a publicação "Doutor, Posso Viajar de Avião ? "" Cartilha de Medicina Aeroespacial", elaborada com a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia emitiu uma diretriz aos seus associados sobre doença cardiovascular e viagem aérea.

Fonte: Folha Online