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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Médicos de SP suspendem consultas e exames amanhã

Médicos suspenderão nesta quinta-feira (6) o atendimento aos usuários de planos de saúde em todo o Estado de São Paulo. Segundo o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão, o ato pretende chamar a atenção para o tratamento dispensado pelas empresas aos profissionais credenciados e consequentemente aos pacientes.

Serão suspensas as consultas, os exames e cirurgias marcadas. As emergências e urgências serão atendidas, conforme orientação dada aos profissionais. “Nós estamos recomendando aos médicos que, mesmo aqueles casos que não sejam urgências, mas que um retardo no atendimento possa agravar a condição de saúde das pessoas, façam o atendimento. Nosso interesse é preservar ao máximo o usuário e protestar contra o tratamento dispensado pelas empresas de plano de saúde.”

Os profissionais que recebem, em média, R$50 por uma consulta feita por plano querem que o valor seja reajustado para 80 reais. Outras reivindicações são um contrato regular com cláusula de reajuste automático anual e a implementação da tabela CBHPM, com os valores referentes a cada procedimento. Hoje, cada plano de saúde tem sua própria tabela com valores, que segundo a categoria, não são compatíveis.

Segundo o dr. Maurun David Cury, diretor de defesa profissional da Associação Paulista de Medicina (APM), essa tabela, que foi elaborada pela Associação Médica Brasileira, já existe há 9 anos e tem os valores mais justos para cada procedimento médico em todas as especialidade.

Ainda que a orientação seja reagendar as consultas, é válido entrar em contato com o médico para verificar se ele participará da paralisação. A reportagem do UOL apurou que diversos médicos atenderão a consultas amanhã, mesmo com a paralisação.

Após anunciarem o protesto, cerca de 90 profissionais saíram em passeata até a Câmara Municipal de Vereadores para entrega de documento com as reivindicações da categoria e pedir apoio aos vereadores.

Fonte: UOl