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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pacientes começam fila às 2h para marcar consulta em posto municipal

Os pacientes que precisam marcar consultas com o clínico geral na UBS José Marcílio Malta Cardoso, no Rio Pequeno (zona oeste), têm que aguardar pelo menos cinco horas na fila, que começa a ser formada de madrugada, por volta da 2h.

Ontem, às 6h50, 253 pessoas aguardavam a abertura da unidade, às 7h.

Segundo pacientes e funcionários, o problema começou em setembro, quando uma nova gestora assumiu o posto e centralizou as marcações de consultas nos três primeiros dias úteis do mês.

"A marcação começa no primeiro dia útil do mês. Tem um número de vagas estabelecido e, se sobrar, os funcionários continuam marcando até acabar", disse Oscar Pierrote Martins, conselheiro da equipe gestora da unidade.

Ontem, eram marcadas apenas consultas com clínico geral; hoje, para ginecologista e amanhã, pediatra.

PREFEITO

Em maio do ano passado, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou que a prática fugia "às regras estabelecidas pela secretaria [da Saúde]" e garantiu que o padrão de atendimento é a marcação diária.

Os atendentes da UBS não informam o número de vagas. Por isso, os pacientes não se arriscam a perder o primeiro dia de agendamento e serem obrigados a esperar até o mês seguinte.

Além da fila, há falta de médicos na unidade. Dos três clínicos que deveriam trabalhar no local, um se aposentou e não foi reposto e outro está em férias, diz Martins.

A prática é condenada pelo médico sanitarista e doutor em saúde pública Paulo Puccini. Ele diz que marcação em apenas um dia é "uma prática errada", que dificulta o acesso à saúde.

"Por isso prontos-socorros e AMAs [Assistências Médicas Ambulatoriais] ficam cheios", diz.

Fonte: Globo.com